Nas duas semanas que passaram a cidade – e todos os seus bons de garfo – tiveram a oportunidade de conhecer novos restaurantes com o advento da São Paulo Restaurant Week – uma week de duas semanas, vai entender....
Durante os dias do evento diversos restaurantes ofereceram um menu especial completo – entrada, prato principal e sobremesa - a preços reduzidos. Li em algum lugar que a frequência nos restaurantes participantes praticamente triplica nesse período.
Bom para todos, principalmente o consumidor – ah, hoje é Dia do Consumidor, sabia?
Mas não para todos os consumidores. Os restaurantes participantes, mais de 200, ignoraram totalmente os adeptos do vegetarianismo e a organização do evento não parece ter tido a preocupação de incluir ao menos um restaurante vegetariano na comilança (ou terão sido seus proprietários que não quiseram se inscrever?).
Querendo ir a um restaurante participante da week de 14 dias (se a moda pega, logo teremos o Mês de 45 dias, a Quinzena de 38 dias...), uma pessoa que não come carne teria de se contentar com massa em duas ou três casas, se tanto.
Apesar de apresentar pratos diversificados e alguns até bem elaborados, restauranteurs e chefs também parecem padecer da mesma ignorância gastronômica que faz com que as pessoas comuns perguntem “...mas você come o quê, só salada e massa?”.
O que falta para que os vegetarianos não sejam ignorados numa das maiores cidades do planeta? O que falta para que o vegetarianismo “cresça e apareça”? Somos poucos? Ou somos muitos que se contentam com pouco?
Apesar de ter feito essas perguntas há mais de três anos, elas continuam a me incomodar:
- vegetarianos não jantam? Se sim, porque os restaurantes vegetarianos não abrem à noite?
- porque restaurantes vegetarianos não podem se parecer com restaurantes “normais”?
- porque os atendentes são sempre jovens universitários (quando muito) cabeludos e mal preparados ao invés de garçons como em todos os outros lugares?
Veggies, não me crucifiquem. Sou vegetariano por opção, fui eu que escolhi esse caminho por diversas questões, mas tenho de admitir que minha vida era bem mais fácil e divertida quando não tinha o que se demonstra ser uma enorme limitação – e não precisava ser assim.
Durante os dias do evento diversos restaurantes ofereceram um menu especial completo – entrada, prato principal e sobremesa - a preços reduzidos. Li em algum lugar que a frequência nos restaurantes participantes praticamente triplica nesse período.
Bom para todos, principalmente o consumidor – ah, hoje é Dia do Consumidor, sabia?
Mas não para todos os consumidores. Os restaurantes participantes, mais de 200, ignoraram totalmente os adeptos do vegetarianismo e a organização do evento não parece ter tido a preocupação de incluir ao menos um restaurante vegetariano na comilança (ou terão sido seus proprietários que não quiseram se inscrever?).
Querendo ir a um restaurante participante da week de 14 dias (se a moda pega, logo teremos o Mês de 45 dias, a Quinzena de 38 dias...), uma pessoa que não come carne teria de se contentar com massa em duas ou três casas, se tanto.
Apesar de apresentar pratos diversificados e alguns até bem elaborados, restauranteurs e chefs também parecem padecer da mesma ignorância gastronômica que faz com que as pessoas comuns perguntem “...mas você come o quê, só salada e massa?”.
O que falta para que os vegetarianos não sejam ignorados numa das maiores cidades do planeta? O que falta para que o vegetarianismo “cresça e apareça”? Somos poucos? Ou somos muitos que se contentam com pouco?
Apesar de ter feito essas perguntas há mais de três anos, elas continuam a me incomodar:
- vegetarianos não jantam? Se sim, porque os restaurantes vegetarianos não abrem à noite?
- porque restaurantes vegetarianos não podem se parecer com restaurantes “normais”?
- porque os atendentes são sempre jovens universitários (quando muito) cabeludos e mal preparados ao invés de garçons como em todos os outros lugares?
Veggies, não me crucifiquem. Sou vegetariano por opção, fui eu que escolhi esse caminho por diversas questões, mas tenho de admitir que minha vida era bem mais fácil e divertida quando não tinha o que se demonstra ser uma enorme limitação – e não precisava ser assim.
Um comentário:
O grande problema é que manter um rest. vegetariano é muito difícil do ponto de vista de $, eu já trabalhei em vários e conheço as dificuldades.
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