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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

MISTÉRIOS DE HUMANIDADE - capítulo Brasil

Alguém poderia me explicar...

... porquê, contrariando toda a lógica do comércio eletrônico no planeta Terra, o Pão de Açúcar vende MAIS CARO VIA WEB que nas lojas reais?

... porquê, ao contrário de todo o resto da galáxia, no Brasil ainda não temos iPad nas lojas?

... porquê, diametralmente em oposição ao mundo evoluído, um livro eletrônico nacional custa às vezes mais caro que um livro impresso?

...que conta é feita e que custos são agregados para que um mesmo mero relógio de pulso custe aqui exatas DEZ VEZES MAIS que no exterior?

... o que se passa na cabeça de um povo que elege um palhaço analfabeto – e, como se não bastasse, ignorante - como um de seus líderes?

Parecem brincadeira, mas são perguntas sérias, com implicações que nem sempre percebemos ou conseguimos compreender.

Se alguém souber me explicar em detalhes, como se eu tivesse 5 anos – sem inventar estórias como a das cegonhas - agradeço.


terça-feira, 10 de novembro de 2009

QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA

Diz a lenda, ou melhor, a Bíblia, que o zé povinho se juntou para apedrejar Maria Madalena por que ela era adúltera e, nas horas vagas, prostituta. Era um método precursor do atual stone washed, só que pra lavar pecados e não calças jeans.
Provavelmente, entre os apedrejadores estariam alguns dos que se utilizaram dos serviços dela, mas naquele momento, levados pela animosidade da turba alucinada, entraram na malhação.

É um caso atualmente impensável e, além de considerado vandalismo cruel, poderia ser classificado como “fazer justiça com as próprias mãos”, afinal hoje temos instituições e representantes oficiais encarregados de punições quando as regras sociais são violadas.

Isso foi há quase dois mil anos segundo o tal livro, mas a lição ficou. E o povo não evoluiu nada.

A Maria Madalena da hora é representada por Geyse, uma garota cheinha de curvas que usava um minivestido rosa choque colado ao corpo. Não, ela não é – ao menos pelo que se sabe – adúltera nem prostituta, não vai estar numa nova edição da Bíblia nem queria lavar seu vestido à pedras mas, por azar dela ou por falta de tempo dele, nesta atualização do episódio Jesus não veio ao seu socorro fazer a famosa pergunta: “Que atire a primeira pedra...”.

Aliás, Jesus teve sorte nessa hora. Estivessem por ali sua mãe ou um português a pobre teria levado uma tijolada na testa. Explico: sua mãe, não a sua, a de Jesus, nunca errou no sentido de que nunca pecou (afinal, ele surgiu de uma imaculada conceição, não?!) e um português teria interpretado a pergunta como um desafio à sua pontaria...

Com o caso circulando por toda a imprensa mundial, resta pouco a acrescentar, mas fico horrorizado e temeroso quando ouço meninas e garotos da mesma faculdade, com seus vinte e poucos anos, fazendo comentários profunda e retrogradamente machistas e, mal disfarçadamente, incriminando Geyse. Fico ainda mais descrente no futuro da humanidade quando garotos da faculdade dizem que “...oras, mas ela estava provocando...”.


A mentalidade dos jovens, de boa parte deles, traz conceitos e idéias que remontam aos mais negros períodos da Idade Média, isso sem falar do perigosíssimo espírito de manada, sempre criticado aqui no Pausa, que toma conta das mentes fracas e ainda pouco desenvolvidas .

Para esses jovens será preciso alterar a letra da música:

“...ainda somos os mesmos e vivemos,
ainda somos os mesmos e vivemos,
a-in-da s-o-m-o-s os meeesmos e vivemos
coooooomo neandertaaaaaaa-a-a-a-ais...”