Se você fosse um publicitário, qual idéia ou imagem surgiria de pronto em sua cabeça se os profissionais de marketing de uma empresa de eletrônicos lhe dissessem que o tema central da nova campanha seria “sense and simplicity”?
Eu imaginaria algo na linha do “back to basics”, um movimento iniciado há anos (meio sem força, é verdade) que, em se tratando de eletrônicos, prima pela descomplicação total, facilidade de uso, aparelhos mais simples, de uso intuitivo, poucos botões ou talvez nenhum, como iPod e iPhone bem exemplificam.
Poderia ser um comercial suave, fluído, minimalista, quase Zen...
Seja lá qual foi sua idéia, para mim foi um choque, total dissonância cognitiva entre o que eu imaginava para o conceito e o que a Philips colocou no ar.
De autoria difícil de contestar (Nizan Guanaes – África e companhia) o comercial, em minha opinião demasiadamente espalhafatoso, complexo, complicado traz a trioelétriquenta Ivete Sangalo cantando que a gente vai ter “...mais tempo pra viver, mais tempo pra sonhar...”.
Em meio a show de luzes, sons, cortes e recortes, surge um rapper cantando uma outra parte da música. Depois, corta, recorta, mix de imagens e luzes, volta pra Ivete trioeletricando no palco de um estádio de futebol.
“...Você sonhou e a gente fez... mais simples pra você...”. Talvez os aparelhos da Philips entreguem esse valor, mas não é a mensagem que o comercial passa. Ao menos pra mim.
Megalômano demais para algo sense & simplicity.
Se era pra simplificar, por que não simplificar o comercial também?
Bom, talvez um comercial muito simples (e barato) não “valesse a pena” para sustentar a África inteira...
Eu imaginaria algo na linha do “back to basics”, um movimento iniciado há anos (meio sem força, é verdade) que, em se tratando de eletrônicos, prima pela descomplicação total, facilidade de uso, aparelhos mais simples, de uso intuitivo, poucos botões ou talvez nenhum, como iPod e iPhone bem exemplificam.
Poderia ser um comercial suave, fluído, minimalista, quase Zen...
Seja lá qual foi sua idéia, para mim foi um choque, total dissonância cognitiva entre o que eu imaginava para o conceito e o que a Philips colocou no ar.
De autoria difícil de contestar (Nizan Guanaes – África e companhia) o comercial, em minha opinião demasiadamente espalhafatoso, complexo, complicado traz a trioelétriquenta Ivete Sangalo cantando que a gente vai ter “...mais tempo pra viver, mais tempo pra sonhar...”.
Em meio a show de luzes, sons, cortes e recortes, surge um rapper cantando uma outra parte da música. Depois, corta, recorta, mix de imagens e luzes, volta pra Ivete trioeletricando no palco de um estádio de futebol.
“...Você sonhou e a gente fez... mais simples pra você...”. Talvez os aparelhos da Philips entreguem esse valor, mas não é a mensagem que o comercial passa. Ao menos pra mim.
Megalômano demais para algo sense & simplicity.
Se era pra simplificar, por que não simplificar o comercial também?
Bom, talvez um comercial muito simples (e barato) não “valesse a pena” para sustentar a África inteira...
3 comentários:
Tem razão! Tão contraditório né? De acordo com a Wikipédia, simplicidade é o conceito em que o ser se desmembra de extravagâncias, excessos - de ordem material, social ou psicológica - para conviver com sua existência de forma simples, não utilizando de artifícios para compor o seu ser.
Seu blog sofre de uma contradição semelhante, Luis.
Os Textos são muito bons pra serem apreciados numa rápida "pausa prum café".
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